O Nosso Tão Querido Fado - Há Uma Música Do Povo
ARTuna no I tripeirART
I TRIPEIRART

Foi com grande orgulho que a ARTuna apresentou no passado dia 2 de Abril o I TripeirART, o primeiro festival de tunas mistas alguma vez realizado na cidade do Porto. Contámos com a Estudantina Universitária de Viseu, a TAIL - Tuna Académica do ISLA de Leiria, a TAOD – Tuna Académica de Oliveira do Douro, a Tuna Económicas do ISEG de Lisboa e ainda a TAIPAM – Tuna Académica do IPAM, que actuou como tuna convidada.

A tarde começou com entusiasmo e alegria no largo de S. Domingos, esse local tão importante e querido à ARTuna. Foi para nós uma enorme emoção recebermos as tunas no NOSSO largo, e vê-lo cheio de capas negras a fazer o ‘Porto de Honra’, brinde que abriu oficialmente o I TripeirART.

Seguiu-se outro momento emocionante, a serenata, realizada no átrio do Palácio da Bolsa. O espaço, a acústica e o sentimento, tornaram aquele momento único e arrepiante, tanto para a ARTuna, como para as tunas participantes e também para as pessoas que se juntaram a assistir.

Começou então o Passa-Calles, nos arcos da ribeira do Porto, onde se bebeu vinho do Porto e se realizou o mini-concurso de talentos, isto porque o tema do TripeirART era a ARTE, em que as tunas mostraram toda a sua comicidade e espontaneidade proporcionando momentos artísticos únicos e mostrando toda a camaradagem das tunas.

Depois de um jantar divertido, começou o espectáculo do teatro Sá da Bandeira, com um lindíssimo “time laps” da cidade do Porto. A TAIPAM, tuna convidada abriu o espectáculo, proporcionando momentos de grande estilo e brilho, acabando a sua actuação com o seu já típico Senhor de Matosinhos. Entre cada tuna, pôde-se visualizar uma gravação feita junto de cada uma das tunas, com um fio condutor que as traziam até ao Sá da Bandeira, para actuar no TripeirART. A primeira tuna a concurso foi a TAIL, com as luzes a jogarem com as mascaras que trouxeram, abriram de uma forma artística o festival, proporcionando ainda muitos momentos hilariantes como os cartazes “Compra-se Júri” ou o seu instrumental das “ Ondas do Douro” com a “menina” à janela de uma caixa de cartão.

Seguiu-se a Estudantina, que abriu com a sua conhecida Nini. Foi com entusiasmo que o Sá da Bandeira acompanhou esta actuação, nomeadamente pelos esquemas de estandarte sensuais e ousados. A Económicas, abriu a segunda parte com uma das melhores actuações da noite proporcionando um dos momentos altos da noite com a “Pronúncia do Norte” e com o seu instrumental cheio de força. Para finalizar, a TAOD, que com o seu instrumental “Dança do Sabre” mostrou que está em forma e que tem o Solista cada vez melhor. A ARTuna terminou o festival com outro grande momento da noite, com uma actuação de ”encher o olho”. Começámos com um original jogo de luzes que acompanhou a já característica “Madalena”, seguindo-se outros momentos especiais como o nosso fado, “Música do Povo”.

No final, a distribuição dos prémios começou pela atribuição de um prémio muito importante para a ARTuna, o de “Melhor Ensaiadora”, obviamente atribuído à nossa ensaiadora Maria Pedro Sobral, em jeito de agradecimento de toda a tuna pelo seu empenho, dedicação e sobretudo paciência. Foi com grande orgulho que eu própria, Paula Silva, lho entreguei. Seguiu-se a atribuição do prémio de “Melhor Claque”, entregue pelo André Pinto e Pedro Ribeiro à Estudantina. A nossa mestra Fabi entregou o prémio de “Melhor Pandeireta” à Económicas. Sucedeu-se o prémio de “Melhor Estandarte” entregue pela nossa mestra Isa à Estudantina. Directamente chegado do Dubai, o mestre Piri entregou o prémio de “Melhor Instrumental” à Económicas. O prémio de “Melhor solista” foi entregue pelos nossos solistas Carla Quartas e Ricardo Pereira à TAOD. De seguida a “Melhor Serenata” foi entregue à Económicas pelo nosso aniversariante, o magister Fábio Graça. A Sofia Rocha e o Igor Costa entregaram o prémio de “Melhor Passa-Calles” à divertida TAIL.

Seguiu-se o prémio entregue pela nossa vice-magister Inês Cardoso, a “Tuna mais Artística” entregue à TAIL. O “Tuna mais Tuna”, o prémio que mais significado tem para a ARtuna, uma vez que demonstra o espírito académico, amizade e companheirismo dentro do grupo, foi entregue pelo nosso mestre Luís Trigo à Estudantina. O último prémio, a “Melhor Tuna” foi entregue pela nossa ensaiadora Maria Pedro à Económicas, que reagiu com um enorme “capa fight” em que os seus elementos subiram em êxtase ao palco.

A ARTuna empenhou-se imensamente para a organização deste festival, para que tudo corresse pelo melhor. Por essa mesma razão, foi com um enorme orgulho que ouvimos uma série de críticas positivas ao festival, tanto por parte das tunas, como por parte do público que assistiu. Confesso que fiquei extremamente babada ao ouvir uma tuna dizer que o TripeirART foi o festival em que foram melhor tratados até hoje e onde mais se divertiram. Foi igualmente gratificante ouvir o público dizer que o espectáculo teve imensa qualidade, sem tempos mortos e muito bem organizado e gerido. Para que tudo decorresse pelo melhor, toda a tuna se empenhou, mas em jeito pessoal, gostaria de agradecer a alguns elementos em especial:

- aos meninos de cinema André e Pedro que foram por esse Portugal foram filmar com as tunas, que montaram os clips, que os passaram durante evento e ainda pela gravação de todo o festival.

- à Sofia que organizou todo o Passa-Calles e fez todas as compras necessárias e tantos outros recados que já nem lembro.

- ao Igor, pela montagem de todo o boocklet e por toda a sua impressão, tornando a sua própria casa numa verdadeira tipografia.

- ao Luís, por conseguir sempre alegrar “as tropas” quando o cansaço chegava.

- ao Fernando pela correria de impressões de flyers, cartazes e credenciais.

- ao "Gang dos Flyers", tão bem coordenados pelo Ricardo, Obi e Fábio que andaram pelas ruas da cidade a apregoar o nosso festival!

- ao Pedro, Igor, Fernando e João pela concepção dos cartazes e flyers que tantos elogios receberam.

- à Isa, Fabi, Cristina, Rita Pereira e Filipa Castro pela concepção e realização de todos os prémios, que igualmente receberam tantos elogios.

- ao Bruno, Ricardo, Manel, Sofia, Obi e Tânia pela enorme ajuda na realização e montagem das letras que serviram de cenário ao espectáculo.

- ao André, pelos recados todos que fez (SPA, residenciais, e-mails, etc etc..) e por se ter vindo a revelar um excelente RP.

- à Fabi e à Isa por, a certa altura, quando o cansaço falou mais alto, se terem tornado as coordenadoras e “cérebros” da organização.

- a todas as pessoas que conseguiram os poucos patrocínios que tivemos, a Inês, a Rita Pinto, o Luís e o Fernando.

- a todos os que se empenharam em fazer aquelas pequenas coisas (embora algumas tenham ficado sem efeito por esta ou aquela causa) que no dia fizeram a diferença: Fábio, Obi, Carla, Artur… desculpem-me se esqueço alguém!

- aos que no dia do festival foram incansáveis ao andar de um lado para o outro e/ou a animar as tunas: Cátia, Dee, Filipa Fontoura, Carla, Manu, Manel, Fernando, Rita Pereira, Rita Meira, Vera, Bruno… mais uma vez desculpem-me se esqueço alguém!

- aos guias, que tão bem conduziram as tunas, alguns deles com uma boa dose de paciência à mistura :P : Cristina, João, Obi, Rita Pinto, Daniela, Jaime, Filipa Castro, Vasco, Sofia e Laura.

- aos nossos amigos que serviram de seguranças no teatro, para que tudo corresse pelo melhor: João, Rodrigo, Kiko, Soares, André, Tiago e Aníbal.

ARTuna, estamos todos de parabéns! Venham mais TripeirART’s!!!

Obrigada a todos, pelo empenho e esforço de cada um!

Paula “PerdizART” Silva, Presidente da ARTuna